quarta-feira, 9 de maio de 2007

Os Cireneus dos Tempos Modernos


Há sempre uma mão para nos ajudar. Esta parece ser uma constante ao longo do caminho. Em grupo, somos quase uma família. Se não temos água, logo há alguém que estende a garrafa e enche a nossa. Se nos esquecemos dos pratos e garfos de plástico em casa, não é preciso esperar muito para que nos emprestem os talheres. Se vêem que não vamos a andar bem, logo nos perguntam o que temos. E não demora muito para que se chame alguém que tenha uma pomada milagrosa ou nos faça uma massagem.
Não é preciso que seja alguém conhecido para que essa pessoa se aproxime de nós. São gestos que vêm muitas vezes de desconhecidos, mas que em comum têm o facto de estarem a trilhar o mesmo caminho.
Como Simão, o Cireneu, fez ao carregar a cruz de Jesus, há sempre alguém para nos ajudar a superar as dificuldades.
Ao longo da estrada são vários os pontos de ajuda. E não só pontos organizados, como os postos de assistência da Cruz Vermelha, mas também pessoas que espontaneamente querem ajudar.Como um grupo de quatro senhoras que veio de Lisboa e estaciona o carro à beira da estrada, carregado de bolos, água, sumos e chá, para oferecer com simpatia aos peregrinos que vão passando. Elas só vão a pé a Fátima em Outubro. Mas sabem que nessa altura outro alguém vai lá estar para as ajudar na viagem.
O percurso da peregrinação pode ser consultado aqui.


João Duarte, 9 de Maio de 2007

2 comentários:

Anónimo disse...

Caros Peregrinos,
Provaram que os Cristãos e o Nosso Povo são mesmo solidários!
Essas ajudas providenciais sabem a beijos de Deus, sei o que isso é:-)
Um forte abraço para todos sem excepção!
Que Maria vos continue a dar Forças e Muitos Simão de Cirene!

rvr disse...

As melhoras JD.